A cada dia, os quatro irmãos rebeldes arriscavam-se cada vez mais perto do rio, até que, uma vez, um deles atreveu-se a tocar a água.
— Segurem a minha mão — gritou ele. — Assim não cairei.
E seus irmãos o fizeram. Quando ele porém tocou a água, o repuxo arrastou-o com os outros três para dentro da correnteza, rolando-os rio abaixo.
Foram despencando de rocha em rocha, girando no leito do rio. Arrastados pelas vagas, eles se foram. Seus gritos de socorro perderam-se na fúria do rio. Embora se debatessem tentando recuperar a estabilidade, foram impotentes contra a força da correnteza. Depois de horas de esforço, renderam-se ao puxão do rio. As águas finalmente lançaram-nos à margem, numa terra estranha, num distante país. O lugar era estéril.
































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