9 de junho de 2008

Fazer evangelismo digital é caro?

Antes de pensar em quantidade de dinheiro, precisamos conceituar o que é caro.

Como uma imagem vale mais do que mil palavras, vamos recorrer a ilustrações com exemplos.
Escolha a alternativa correta.
Em sua opinião, caro é...
a) Comprar um remédio para dor de cabeça que custa R$ 1,00 e ele não faz efeito.
b) Comprar um remédio para dor de cabeça que custa R$ 1,00 e ele cura sua dor de cabeça.

a) Gastar R$ 100,00 no concerto do seu carro e ele continuar com o mesmo problema.
b) Gastar R$ 150,00 para realmente concertar seu carro.

a) Comprar uma camisa por R$ 15,00 e ela deformar na primeira lavada.
b) Comprar uma camisa por R$ 45,00 e ela durar dois anos de uso intenso.

Não precisamos pensar muito para ficar evidente que todas as alternativas "a" acima são exemplos de coisas caras, pois não resultaram na expectativa tida pela pessoa envolvida. Ou seja, a pessoa teve que gastar novamente para comprar outro remédio, concertar o carro ou comprar outra camisa. Sem falar no inconveniente de continuar com a dor de cabeça ou com o carro quebrado.

Quando falamos de benefícios tangíveis, ou seja, benefícios que são possíveis de serem medidos, fica fácil saber o que é caro e o que não é.
No entanto, saber o que é caro quando nos referimos a benefícios não tangíveis, é mais difícil e depende da opinião das pessoas envolvidas.

Há um senso comum que a internet é um veículo barato de disseminação de informações. Eu, por exemplo, mantenho esse blog que você está lendo agora por um preço imbatível: ele é grátis. Isso mesmo, não pago nada por ele.
Bem, com isso podemos logo pensar que fazer evangelismo digital é uma iniciativa sem gasto algum, certo? Certo. Podemos pensar assim, mas isso não significa que estamos no caminho mais correto.

Realmente, podemos ter um site de evangelismo sem pagar absolutamente nada. No entanto, devemos reconhecer que precisaremos pelo menos de uma pessoa que elabore e formate os materiais que estarão disponíveis nele. Se essa pessoa for voluntária, realmente não pagaremos nada a ela. Se o hospedeiro do site também for gratuito, também não gastaremos nenhum centavo. Sob essa ótica concluímos que o evangelismo via internet pode ser gratuito! Essa é uma boa notícia, certo?

Calma. Antes de chegarmos a essa conclusão, vamos pensar mais um pouco.

Você já se deparou com uma situação que você disse: "mas isso eu não quero nem de graça!"? Eu já. E realmente parecia um presente de grego. Li uma frase certa vez, que dizia o seguinte: "se um negócio parecer ser bom demais para ser verdade, é porquê provavelmente é mesmo bom demais para ser verdade".

É como aqueles anúncios de jornal que dizem mais ou menos assim: "Audi A4 2006, air bag, teto solar, ar-condicionado, trava elétrica, freios ABS, pneus originais, lataria perfeita, pintura metálica, estofamento 100%, nunca bateu, único dono, 5.000 km rodados, todo original, com seguro total e IPVA 2006 já pago. Preço: R$ 1.000,00. Dispenso curiosos". Dá para acreditar? Não parece ser bom demais para ser verdade?

Amigo(a), estamos aqui numa situação como essa. Evangelismo sério sem pagar nenhum tostão, "eu não quero nem de graça". Em outras palavras, "é bom demais para ser verdade".
Como no caso do carro anunciado no jornal, você acreditaria em tantos benefícios por um preço irrisório? Criou-se uma cultura de gratuidade na internet e isso é bom. No entanto, a internet é gratuita para quem acessa a informação, não para quem publica a informação.

Essa notícia não parece tão boa como a primeira, não é? Realmente, fazer evangelismo digital pode ser caro. Como em todos os negócios, hão que ser analisadas as três famosas restrições aprendidas nas técnicas de gerenciamento de projetos: PREÇO, PRAZO e QUALIDADE.

Esse conjunto, conhecido como tríplice restrição, determina se o que terei será de boa qualidade ou não. Se estará pronto rapidamente ou não. Se será caro ou não. Como sabemos, nem sempre o mais caro é o melhor. Quando falamos em meios digitais, falamos em velocidade. Falamos em assertividade. Falamos em dinamismo.

Se planejo uma abordagem de evangelismo que não atrai ninguém para a igreja, esse plano pode não ter necessitado de nenhum investimento financeiro, mas pode sair muito caro para a Organização. Você pode estar se perguntando: "como assim?" Pense no exemplo de um site que aplica estudos bíblicos oficiais da Organização e que tem uma seção para esclarecer as dúvidas dos interessados. Se não houver alguém designado para responder a essas perguntas periodicamente, o site sairá caro para a Organização, pois o interessado terá a percepção que a pergunta dele não é importante para os instrutores. Portanto, não ficará interessado em voltar para o site. Então, como na internet os concorrentes estão a um clique de distância, ele entra em outro site cristão, faz a mesma pergunta e recebe a resposta no mesmo dia. Adivinhe em qual site ele entrará da próxima vez que tiver uma dúvida? A resposta é óbvia. E por quê esse site saiu caro para a Organização? Porque o meio mais comum de um site ficar conhecido na internet, é por indicação. Isso mesmo, alguém que gosta de um site, recomenda para um amigo. Em nosso exemplo, além do interessado que não recebeu a resposta, outros conhecidos dele serão indicados a visitarem o site que respondeu rapidamente a ele. Infelizmente, perdemos vários interessados em potencial. Que site caro!

Já que levar a Palavra de Deus é a nossa missão de acordo com Marcos 16:15, temos que encará-la com seriedade também nos meios digitais. Aqui, não me refiro apenas à internet, mas principalmente a ela. Se você tivesse uma fábrica de roupas, aceitaria tecidos gratuitos, mas de má qualidade? Acredito que não. Do mesmo modo, precisamos de seriedade no evangelismo digital.

Se o material que disponibilizo é oficialmente assinado pela Organização, significa que ela tem que planejar ações e investimento financeiro para garantir que o evangelismo digital tenha a sua identidade e alcance seus objetivos. A internet e os computadores são apenas meios de levarmos a Palavra de Deus às pessoas. Ao longo do tempo, a internet tornar-se-á um facilitador e economizador de dinheiro, pois permitirá que novos materiais sejam disponibilizados para milhares de pessoas sem gasto adicional de impressão e distribuição.

Permita-me um desvio nesse ponto. Quando você leu "milhares de pessoas" no parágrafo anterior, pensou em quem? Nas pessoas que ainda não conhecem a Verdade, certo? Tente olhar um pouco mais além.

E agora, pensou nas pessoas que conhecem parcialmente a Verdade? Olhe um pouco mais longe.
Agora pensou também nas pessas que já conhecem a nossa doutrina? Muito bem, você está começando a notar o potencial que temos com a internet.

E que tal pensar nas pessoas que ensinam aos que ainda não conhecem totalmente a Verdade? Isso mesmo, os evangelistas! Pensou neles? Veja que benefícios podemos ter.
E agora? Será que alguém mais pode ser beneficiado com o evangelismo digital? Parabéns a você que lembrou dos Pastores e Administradores da Organização! Isso é assunto para outro artigo que escreverei em breve, mostrando que a internet potencializa o trabalho e o aprimoramento pessoal e profissional das pessoas que já estão envolvidas na Organização.

Para terminar, cuidado. O evangelismo gratuito pode sair muito caro!Antes de pensar em quantidade de dinheiro, precisamos conceituar o que é caro.
Como uma imagem vale mais do que mil palavras, vamos recorrer a ilustrações com exemplos.
Escolha a alternativa correta.
Em sua opinião, caro é...
a) Comprar um remédio para dor de cabeça que custa R$ 1,00 e ele não faz efeito.b) Comprar um remédio para dor de cabeça que custa R$ 1,00 e ele cura sua dor de cabeça.
a) Gastar R$ 100,00 no concerto do seu carro e ele continuar com o mesmo problema.b) Gastar R$ 150,00 para realmente concertar seu carro.
a) Comprar uma camisa por R$ 15,00 e ela deformar na primeira lavada.b) Comprar uma camisa por R$ 45,00 e ela durar dois anos de uso intenso.
Não precisamos pensar muito para ficar evidente que todas as alternativas "a" acima são exemplos de coisas caras, pois não resultaram na expectativa tida pela pessoa envolvida. Ou seja, a pessoa teve que gastar novamente para comprar outro remédio, concertar o carro ou comprar outra camisa. Sem falar no inconveniente de continuar com a dor de cabeça ou com o carro quebrado.
Quando falamos de benefícios tangíveis, ou seja, benefícios que são possíveis de serem medidos, fica fácil saber o que é caro e o que não é.
No entanto, saber o que é caro quando nos referimos a benefícios não tangíveis, é mais difícil e depende da opinião das pessoas envolvidas.
Há um senso comum que a internet é um veículo barato de disseminação de informações. Eu, por exemplo, mantenho esse blog que você está lendo agora por um preço imbatível: ele é grátis. Isso mesmo, não pago nada por ele.
Bem, com isso podemos logo pensar que fazer evangelismo digital é uma iniciativa sem gasto algum, certo? Certo. Podemos pensar assim, mas isso não significa que estamos no caminho mais correto.
Realmente, podemos ter um site de evangelismo sem pagar absolutamente nada. No entanto, devemos reconhecer que precisaremos pelo menos de uma pessoa que elabore e formate os materiais que estarão disponíveis nele. Se essa pessoa for voluntária, realmente não pagaremos nada a ela. Se o hospedeiro do site também for gratuito, também não gastaremos nenhum centavo. Sob essa ótica concluímos que o evangelismo via internet pode ser gratuito! Essa é uma boa notícia, certo?
Calma. Antes de chegarmos a essa conclusão, vamos pensar mais um pouco.
Você já se deparou com uma situação que você disse: "mas isso eu não quero nem de graça!"? Eu já. E realmente parecia um presente de grego. Li uma frase certa vez, que dizia o seguinte: "se um negócio parecer ser bom demais para ser verdade, é porquê provavelmente é mesmo bom demais para ser verdade".
É como aqueles anúncios de jornal que dizem mais ou menos assim: "Audi A4 2006, air bag, teto solar, ar-condicionado, trava elétrica, freios ABS, pneus originais, lataria perfeita, pintura metálica, estofamento 100%, nunca bateu, único dono, 5.000 km rodados, todo original, com seguro total e IPVA 2006 já pago. Preço: R$ 1.000,00. Dispenso curiosos". Dá para acreditar? Não parece ser bom demais para ser verdade?
Amigo(a), estamos aqui numa situação como essa. Evangelismo sério sem pagar nenhum tostão, "eu não quero nem de graça". Em outras palavras, "é bom demais para ser verdade".
Como no caso do carro anunciado no jornal, você acreditaria em tantos benefícios por um preço irrisório? Criou-se uma cultura de gratuidade na internet e isso é bom. No entanto, a internet é gratuita para quem acessa a informação, não para quem publica a informação.
Essa notícia não parece tão boa como a primeira, não é? Realmente, fazer evangelismo digital pode ser caro. Como em todos os negócios, hão que ser analisadas as três famosas restrições aprendidas nas técnicas de gerenciamento de projetos: PREÇO, PRAZO e QUALIDADE.
Esse conjunto, conhecido como tríplice restrição, determina se o que terei será de boa qualidade ou não. Se estará pronto rapidamente ou não. Se será caro ou não. Como sabemos, nem sempre o mais caro é o melhor. Quando falamos em meios digitais, falamos em velocidade. Falamos em assertividade. Falamos em dinamismo.
Se planejo uma abordagem de evangelismo que não atrai ninguém para a igreja, esse plano pode não ter necessitado de nenhum investimento financeiro, mas pode sair muito caro para a Organização. Você pode estar se perguntando: "como assim?" Pense no exemplo de um site que aplica estudos bíblicos oficiais da Organização e que tem uma seção para esclarecer as dúvidas dos interessados. Se não houver alguém designado para responder a essas perguntas periodicamente, o site sairá caro para a Organização, pois o interessado terá a percepção que a pergunta dele não é importante para os instrutores. Portanto, não ficará interessado em voltar para o site. Então, como na internet os concorrentes estão a um clique de distância, ele entra em outro site cristão, faz a mesma pergunta e recebe a resposta no mesmo dia. Adivinhe em qual site ele entrará da próxima vez que tiver uma dúvida? A resposta é óbvia. E por quê esse site saiu caro para a Organização? Porque o meio mais comum de um site ficar conhecido na internet, é por indicação. Isso mesmo, alguém que gosta de um site, recomenda para um amigo. Em nosso exemplo, além do interessado que não recebeu a resposta, outros conhecidos dele serão indicados a visitarem o site que respondeu rapidamente a ele. Infelizmente, perdemos vários interessados em potencial. Que site caro!
Já que levar a Palavra de Deus é a nossa missão de acordo com Marcos 16:15, temos que encará-la com seriedade também nos meios digitais. Aqui, não me refiro apenas à internet, mas principalmente a ela. Se você tivesse uma fábrica de roupas, aceitaria tecidos gratuitos, mas de má qualidade? Acredito que não. Do mesmo modo, precisamos de seriedade no evangelismo digital.
Se o material que disponibilizo é oficialmente assinado pela Organização, significa que ela tem que planejar ações e investimento financeiro para garantir que o evangelismo digital tenha a sua identidade e alcance seus objetivos. A internet e os computadores são apenas meios de levarmos a Palavra de Deus às pessoas. Ao longo do tempo, a internet tornar-se-á um facilitador e economizador de dinheiro, pois permitirá que novos materiais sejam disponibilizados para milhares de pessoas sem gasto adicional de impressão e distribuição.
Permita-me um desvio nesse ponto. Quando você leu "milhares de pessoas" no parágrafo anterior, pensou em quem? Nas pessoas que ainda não conhecem a Verdade, certo? Tente olhar um pouco mais além.
E agora, pensou nas pessoas que conhecem parcialmente a Verdade? Olhe um pouco mais longe.
Agora pensou também nas pessas que já conhecem a nossa doutrina? Muito bem, você está começando a notar o potencial que temos com a internet.
E que tal pensar nas pessoas que ensinam aos que ainda não conhecem totalmente a Verdade? Isso mesmo, os evangelistas! Pensou neles? Veja que benefícios podemos ter.

E agora? Será que alguém mais pode ser beneficiado com o evangelismo digital? Parabéns a você que lembrou dos Pastores e Administradores da Organização! Isso é assunto para outro artigo que escreverei em breve, mostrando que a internet potencializa o trabalho e o aprimoramento pessoal e profissional das pessoas que já estão envolvidas na Organização.

Para terminar, cuidado. O evangelismo gratuito pode sair muito caro!

Nenhum comentário: